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Mostrando postagens de setembro, 2017
Um dor vergonhosa me abate hoje. Há 3 anos publiquei este conto. Nuca pensei que ainda fôssemos lutar por este direito de novo: tirar o nome de ditadores das ruas das nossas cidades, estes monstros  que mataram nossos jovens, que trairam o nosso país, que enlutaram tantas familias, não podem ter alguma homenagem. Avenida Coronel Carlos Lamarca por Almeri Espíndola de Souza (do livro: 1964 -50 anos do golpe) Carlos Lamarca derruba o presidente Castelo Branco. Uma multidão se acotovela pelas ruas de Porto Alegre. Com faixas nas mãos, homens, mulheres, mães com as crianças nos carrinhos.  Jovens, velhos arrastando os seus chinelos. Todos seguiam um carro de som que cantava samba de raiz – o ritmo preferido de Lamarca.  Ele, um militar de alta patente, um dos melhores atiradores do exército brasileiro, professor de tiro da armada. Descobriu o que Castelo Branco sabia: o movimento, a “revolução” era um golpe cruel no povo brasileiro, engendrado pelos Estados Unidos. Foi em busca