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Mostrando postagens de setembro, 2016
Dia 01 de outubro é o dia do idoso!  Estamos escrevendo um livro sobre a vida vivida, talvez envelhecida. Ou não. A decisão de escrever sobre este tema veio da percepção de que a cada dia mais famílias convivem com avós, com bisavós. E de como caminhamos para lá. Coisa que, na minha infância, em que mal conheci meu avô,  nem se cogitava.  Havia um pavor do envelhecer. Eu mesma temia ficar velha. Não sabia que eu seria parte de um tempo em que seríamos precursores desta nova idade.  O velho hoje não é mais um velho, É um sujeito que tem lugar no mundo, na sociedade, nos cinemas, nos aviões. E ainda poderá ter mais e mais lugar nesta senda que se agiganta a cada dia. Havemos de nos importar com o que nos rodeia. Nos importar com a política. Saber mais dela, porque dela dependerá tudo oque nos será oferecido ou negado. Importar-mo-nos com o outro. Oferecer algo nosso ao outro,  e este nos será grato sempre. Gratidão é algo que nos deixa muito bem. Ajudemos alguém com o que sabemos ou co
Ando por aí escrevemos coisas e fazendo arte. Estou escrevendo contos e aprendendo a escrever roteiro para cinema e teatro. Fazendo teatro também, nos inervalos para ocupar o vazio do ninho. Este ninho que ora está frio e revirado, com as gavetas vazias, os cabides batendo uns nos outros, as camas arrumadas à noite igual no dia e na manhã. Ninguem as revolve, nem as estende. Nem sujam as roupas, nem trocam-se os lenções pois que ninguem os usa. Não se arruma a casa porque ela fica arrumada o dia todo, Quando se ouve falar nesta sindrome de ninho vazio- que eu acho um nome chato -  não se imagina o que de fato ocorre. Todos sabemos e dizemos: criamos os filhos para o mundo. Mentira. Os criamos para nosso deleite, para o nosso encantamento, para recebermos afagos e para lambê-los sempe e todos os dias. Duas vezes ao dia,  até! Mas um dia eles se vão. Claro. Estão criados, educados, casados....Mas a casa esta aqui, com as camas disponíveis, arrumadas, numa expectativa vã de que - que

Nós, os mais experientes

Nós, os mais experientes, estamos a cada dia conquistando mais e mais espaços que até há pouco tempo eram ocupados somentos pelos mas jovens.  Sabemos histórias, fizemos histórias e desejamos contá-las. Além do espaço de reconhecimento e até de da reverência que estamos alargando nesta sociedade,  que não estava habituada a ver nos mais velhos uma fonte de inspiação e aprendizagem, estamos nos divertindo muito a cada texto que escrevemos, a cada livro que lançamos. Estamos lendo mais  também,  embalados por esta onda literária  na qual estamos navegando encantados. Neste ano lançaremos "Quando o outono chegar" no dia 08 de novembro às 16h, no térreo do Memoriaol do Rio Grande do Sul.  Para apresentá-lo, escrevi: Apresenta çã o   O mundo moderno apresenta desafios de toda ordem. Nós, homens e mulheres destes tempos, estamos procurando viver mais e melhor. O Brasil está se deparando com esta realidade que há pouco era sabida bem longe de nós. Nossa sociedade est
este texto de 2014 é tão novo, tão atual que resolvi republicá-lo! As Oficinas Literárias nos encaminham para uma estrada que nos foi descohecida pela vida até aqui. Estamos nos preparando para escrever sobre o golpe de 64 no Brasil e na América do Sul. Cada livro que eu leio, cada pesquisa que faço, cada  documentário que assisto  sobre  o golpe que pintou de escuro o Brasil de 1964, me surpeendo com  o tamanho da mentira na qual uma parte grande da população do Brasil acreditou. Descobri interesses sujos, ignorância da elite que comandava o país à época e por isso apoiou o golpe. Mentiras, falácias criadas em cima das mais sórdidas mentiras, e interesses econômicos dos Estados Unidos. Resumo da mentira: que o Jango iria instalar o comunismo no Brasil, por isso precisaria ser derrubado. Este comunismo tiraria as propriedades dos seus proprietários, tiraria crianças de suas famílias, e instalaria uma ditadura comunista no Brasil. Quando, na realidade, Jango queria implementar as  fa