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 Mas um poquito de mi gitano!

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Encontro com as "moças do pensionato"! Hoje, 04 de abril de 2023 - sexta feira santa será dia 07. Quando a vida se esvai entre nossos dedos - e ela se esvai sempre - eu luto para fechar a mão, de forma a que ela não escorra. Encontros, grupos. Grupos para fazer coisas, é a minha ferramenta. Todo grupo de fazer coisas eu "to dentro"! Agora me convidaram para um grupo do reencontro das "Mocas do Pensionato". Fizemos um grupo no whats app para combinarmos e chamarmos as que ainda não nos descobriiram, ou as que não encontramos. Está muito divertido contar histórias, lembrar amores e doces de ambrosia, comidos de colher no vidro que a mãe mandava de casa.  Encontros sempre nos trazem graças e recordações que ficaram lá,  perdidas no tempo. Era um pensionaro de freiras, construido na última rua da cidade que dividia Osório com o BR 101,  que margeia a cidade e a separa da linda montanha da Serra do Mar. Era o lugar onde a cidade terminava. Lá se hospedavam as g
 Costurando o charque.  Porque se usa charque? Se a gente tem geladeira e se carne fresca é tão melhor? Quero compartilhar com os senhores minha destemida desilusão. Fui ao mercado público e comprei um quilo de charque. Bonito. Magro. Cheiroso até. Chegando em casa, lavei algumas vezes com água quente - minha mãe fazia isto - coloquei metade dele de molho num prato de vidro fundo. Troquei a água diversas vezes. Sorte minha que não convidei as pessoas da casa para um almoço. À noite resolvi encarar o charque, que já estava macio e com pouco sal. Botei na penela de pressão para dar uma cozinhada.  Não deu dez minutos e a casa fedia a carne queimada. Abri a panela. Gol. Tirei tudo de dentro, expulsei a parte queimada e provei. Puro sal. Botei duas batatas inglesas grandes, voltei tudo à panela para minorar o sal que ardia na boca. Mal a panela fez aquele chiado, outro cheiro de queimado. Ah eu botei bastante água nas duas vezes. Abri. Tudo queimado. Amargo. Fedido. Deixei esfriar para

Epílogo para o livro:Banco não dá Bom dia

A casa cor de rosa, com luzes que volteiam suas curvas antigas, dá uma sensação de feminino sagrado, de respeito pelo ventre, pelo seio. Construída no alto da cidade, acompanhada pela sacralidade da Catedral Metropolitana que lhe faz companhia desde sempre; protegida pelos belos seguranças de olhos verdes e ternos pretos impecáveis, com braços longos e olhar atento. Permanecem postados quase estátuas na casa da frente. Ela está iluminada para lembrar que as fêmeas não devem morrer de câncer de mama. Saiu nos jornais e na televisão: o palácio do governo estaria iluminado de cor de rosa para reverenciar as mulheres e sua saúde . Acreditamos que esta casa, que nunca fora comandada por uma mulher, estaria atenta às causas femininas e suas circunstâncias. Não demorou muito para descobrirmos que desta mesma casa uma senhora, sua ilustre comandante, estaria autorizando a que seus homens fortes, de pesados uniformes verdes, usando capacetes resistentes, protegidos por escudos