Meu filho - aquele a quem eu mimei muito mais do que deveria,(???) está sem me ver há quase sete meses. Mora no mesmo bairro que eu.Nunca brigamos. Apenas arranjou uma nova namorada e por ela trocou todos nós. A irmã, com quem sempre foi absolutamente unido,a sobrinha de três anos que é apaixonada por ele - não pode ouvir o nome Bruno que já sai em disparada perguntando por ele, o pai, com o irmãozinho de menos de dois anos a quem tb não visita, o afilhado que é seu fã, primos, primas, avô, tios, tias e, a mim. A mim que choro e lamento diariamente sua ausência, que sofro este vazio horrível que só a maternidade entende e explica. Já lemos mitologia, já tratamos na terapia, já choramos em família, já mandamos e-mails, já telefonei inúmeras vezes, já liguei pra chefe dele e contei o que sentimos sem ele. Nada. Nada o toca. Nada o convence de que os corações apaixonados são enormes e cabem todos. Eu temo por ele. É muito provável que no dia em que der uma vontade enorme de abraçar a sua mãe ela já ande por outros mundos, e ele vá sofrer muito por isso. Sei que sofrerá. Hoje sua imaturidade não lhe permite conceber o tamanho do erro desta sua atitude infantil. Mas é certo que sofrerá quando algum de nós se ausentar ...
Mas eu creio que qualquer hora ele descobrirá a falta que me faz, e o quanto morro todos os dias um pouquinho por esta sua ausência dolorida.
O que ele discursa no silêncio da noite? Qual o argumento que lhe põe nesta condição de negar a nossa familia que sempre viveu unida em todos os momentos difíceis ou felizes pelos quais passamos?
Se eu entendesse este discurso, as motivações, possivelmente sofreria menos. A dúvida, a vontade de saber dele, do que pensa, do que fala, do que está fazendo é a maior das tristezas....Uma saudade que doi no peito e na alma. Não há um só dia de todos os que o sol se levanta , que eu não pense nele, com todo este amor doído e desvairado que costuma encher o coração das mães. Vou tentando conviver com este absurdo obstáculo...com este buraco que me foi colocado no caminho....quem sabe eu consiga pular por cima dele....ou cair dentro de vez.....
Mas um dia ele será pai.....e então entenderá do que estou clamando.
Mas eu creio que qualquer hora ele descobrirá a falta que me faz, e o quanto morro todos os dias um pouquinho por esta sua ausência dolorida.
O que ele discursa no silêncio da noite? Qual o argumento que lhe põe nesta condição de negar a nossa familia que sempre viveu unida em todos os momentos difíceis ou felizes pelos quais passamos?
Se eu entendesse este discurso, as motivações, possivelmente sofreria menos. A dúvida, a vontade de saber dele, do que pensa, do que fala, do que está fazendo é a maior das tristezas....Uma saudade que doi no peito e na alma. Não há um só dia de todos os que o sol se levanta , que eu não pense nele, com todo este amor doído e desvairado que costuma encher o coração das mães. Vou tentando conviver com este absurdo obstáculo...com este buraco que me foi colocado no caminho....quem sabe eu consiga pular por cima dele....ou cair dentro de vez.....
Mas um dia ele será pai.....e então entenderá do que estou clamando.
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