Ando por aí escrevemos coisas e fazendo arte. Estou escrevendo contos e aprendendo a escrever roteiro para cinema e teatro. Fazendo teatro também, nos inervalos para ocupar o vazio do ninho. Este ninho que ora está frio e revirado, com as gavetas vazias, os cabides batendo uns nos outros, as camas arrumadas à noite igual no dia e na manhã. Ninguem as revolve, nem as estende. Nem sujam as roupas, nem trocam-se os lenções pois que ninguem os usa. Não se arruma a casa porque ela fica arrumada o dia todo, Quando se ouve falar nesta sindrome de ninho vazio- que eu acho um nome chato - não se imagina o que de fato ocorre. Todos sabemos e dizemos: criamos os filhos para o mundo. Mentira. Os criamos para nosso deleite, para o nosso encantamento, para recebermos afagos e para lambê-los sempe e todos os dias. Duas vezes ao dia, até! Mas um dia eles se vão. Claro. Estão criados, educados, casados....Mas a casa esta aqui, com as camas disponíveis, arrumadas, numa expectativa vã de ...