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Timor Leste


Celebração da independência

O Timor Leste está de aniversário. Completa nove anos de independência no dia 20 de maio.
Pequena fortaleza situada no mar do Timor, entre o Oceano Índico e o Pacífico. Um farrapo de terra localizado entre a Austrália e a Indonésia. Timor Leste é um pequeno país – uma ilha – esmagado pela ocupação indonésia durante 24 anos e por séculos de exploração.
A Europa desembarcou no século XVII em suas terras, com a delegação portuguesa que lá buscava sândalo e cera de abelha. Todas as suas riquezas naturais foram extraídas até o século XX, deixando a terra arrasada e a economia, dilacerada. Com total atraso em suas instalações, não dispunha de luz elétrica, saneamento básico, hospitais, nem escolas. Abandonado por Portugal em 1975 e invadido pela indonésia no mesmo ano, cujo massacre durou 24 longos anos, o que dispunham, após a sua independência, era a magia do povo timonense com seu canto e sua música.
 O país estava arrasado. Nem mesmo a produção de petróleo no mar do Timor lhe cabia, sendo explorado pela Indonésia e Austrália. Carecia de tudo.  De infraestrutura para desenvolver quaisquer potencialidades, até sementes e tecnologia para o cultivo do arroz – seu produto de maior valor – e de todos os demais alimentos.
A pequena ilha ergueu-se a partir de um referendo, promovido pela ONU, em 30 de agosto de 1999, cujo resultado lhe recomendava independência. Em 20 de maio de 2002, teve a sua liberdade restaurada ao garantir o primeiro governo constitucional do Timor Leste.
 Em abril de 2001, os timorenses elegeram Xanana Gusmão presidente do Timor Leste, e em 20 de maio o Timor tornou-se totalmente independente. Nas eleições de 9 de Maio de 2007, Ramos-Horta foi eleito Presidente da República, sucedendo a Xanana Gusmão no cargo. O Brasil mandou sua missão para educação, para agricultura e formação de estruturas governamentais, através dos acordos de cooperação intermediados pela ONU.  A situação permanece razoavelmente estável, com apoio de organismos internacionais como ONU, UNESCO e FAO. A língua oficial continua sendo a portuguesa, e religião predominante continua sendo a católica, apesar dos tantos conflitos  que dificultaram a sua trajetória, cumpre celebrar a democracia que mantém a sua independência.


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