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Ela será rainha


Só se fala disso. Ele é lindo, viril, alto, guerreiro, faz trabalho social, pilota helicóptero e é empregado do exército. Um excelente moço. Bom partido. Além disso, é o príncipe e, certamente, se tornará rei da Inglaterra. Do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte, com sua riqueza, com sua pompa. Com uma nobreza inquestionável, como também o é a fortuna que amealhou extraída das suas colônias, do pobre Portugal e do nosso Brasil.

A rainha, do alto dos seus 85 anos, reina plena e autoritária. Ainda que renuncie, em favor do filho ou do neto, quem manda é ela. O Príncipe Phillip, seu marido, anda um passo atrás dela. Seus descendentes não serão reis enquanto ela viver. Quem decide sobre os desígnios do reino é ela. Mas o neto poderá receber a bastilha e, por extensão, a bela moça. Kate será rainha. O sonho das tantas inglesas que se matricularam no colégio St. Andrews, na Escócia, onde o príncipe se matriculara no início do ano letivo, é dela. Ela foi a vencedora e já reina. Os noticiários do mundo todo estampam sua foto na capa.

No dia 29 de abril, ela viverá o dia de princesa, com casamento milionário, carruagens, tiros de canhão, flores, criadagem à sua disposição. Feriado nacional no país. Mas logo chegará o dia depois, ou os dias seguintes. Ela não será mais a Kate linda, a moça despojada e alegre.  Será a mulher do rei. Ela não manda. Recebe instruções. Claro que não tem o infortúnio de ter uma sogra – o que já ajuda um bocado – mas tem a avó. A poderosa avó, Elizabeth II, filha e herdeira direta do trono de Rei George VI. Como ela se fez rainha após a morte do pai, o Príncipe Charles é o próximo na linha sucessória real.

Mas só se a rainha morrer. Por enquanto ela, a Elizabeth II, continua com o bastão do mando a lhe dizer que o reino é dela.
Almeri Espíndola de Souza


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